sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, os seus sentimentos mudos, os seus medos não confessados e as suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender as reais necessidades de cada um.
A morte de uma relação começa quando as pessoas ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem se atentarem ao que vai no interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais.É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mencionado, mas que tem o seu valor,pois é o lado mais importante do ser humano... "




Tornei-me vulgar e deixei a minha vida ser guiada por isso. Foi então que tomou a rota errada e embateu no sítio certo. Previ o fim da estrada antes dela acabar e deixei-me ir. Nunca travei para não fugir. E assim que o precipício chegou comecei a cair... A cada centímetro do meu corpo era acrescentado um valor de nojo e sempre que podias avisar-me que havia um pára-quedas para evitar a queda bruta não o fazias. E acompanhavas-me na queda como se sentisses necessidade de me proteger, culpa. Contemplavas-me enojado, mas não conseguias afastar os olhos. A uns segundos do chão puxaste o teu pára-quedas e subiste pela inércia do ar... Deixaste-me cair. Pensei que pelo menos tentasses evitá-lo. Não doeu a queda, doeu a atitude... Salvaste-te com uma subida tão rápida e com um ar de superioridade tão repreensível que não deixaste dizer-te... Aquilo que eu fui para ti, foi porque tu quiseste que eu o fosse e tu foste igualzinho para mim. A diferença é que eu não te fiz sentir mal por isso. Consciencializa-te que somos fracos, mas tu és mais. A repulsa não é tua, é nossa. O ser imundo não sou eu, somos nós.

Agora resta-nos ouvir o inaudível. Há uma outra relação para manter. (Espero eu)




Sempre foi assim...