segunda-feira, 25 de maio de 2009

"(...)mas o jogo da sedução tem regras. Uma delas é saber que quem queima vai ser queimado. Não há cu que escape. O meu não escapou...
Quando apanho gente que diz que não está para se apaixonar ou, pior, que "não tem tempo", rio-me. A paixão controla-se, mas só até um certo ponto. Depois somos todos um fiasco ou uns garanhões. Quando me separei para ir viver o meu jogo, seduzida que estava, deparei pela primeira vez com o fracasso. Eu julgava ter o meu apaixonado 'na mão', mas ele, sem rodeios, deu-me com os pés. Ainda bem, penso eu agora, e não é uma saída airosa para a desgraça passada. O rapaz serviu só para eu me lançar no mercado e nunca seria um bom companheiro (nem amante!) para mim. Ainda há dias dizia a uma amiga desgostosa com o amor: porque é que não havemos de olhar para o fim das relações como o início de qualquer outra coisa significativa nas nossas vidas? Porque é que o fim tem de ser sempre a desgraça, a fossa, o abismo? (...) Estarei a ficar 'freak' com estes pensamentos? O que é certo é que a minha amiga não tugiu nem mugiu. Deve ter pensado: "É muito fácil pensar, mas passar por elas..."
Eu já passei por elas e por eles e, olhando para trás, o que vejo é sempre a mesma história, os meus erros, a mesma ansiedade. Repetimos até à exaustão o que julgáramos já ter aprendido. A paixão cega e, pior de tudo, torna-nos vulneráveis. Esse estado de graça que pode ser a vulnerabilidade tem o seu quê de trágico quando não é correspondido. Dois amantes vulneráveis e em paixão equitativa choram e vêem o mundo de outra forma. Quando só um deles está frágil, o mundo pode ser um lugar muito injusto. Essa coisa da vulnerabilidade, que nos homens se disfarça melhor, nas mulheres é uma catástrofe. (...)
A vulnerabilidade é um vírus. E os cientistas ainda não descobriram a cura que nos salve. Ainda assim, antes doentes que sem tempo para amar."

2 comentários:

Karla disse...

...(o amor) esse sentimento que nos confunde...e nos deixa à deriva, (quase sempre) indefesas. Por vezes, demora-se a acreditar no que se sente realmente, e batemos com a porta a um grande amor, ....(por orgulho, por ingenuidade , ou ignorância) por não saber lidar com tamanho sentimento...
....(hoje sei do que falo).
Contudo, (ainda sou capaz de afirmar)....(o amor) 'que seja infinito enquanto dure'....


Beijo enorme nessa Alma que tens Daniela...e (uma vez mais) 'aquele' sorriso de sempre, para ti.


********:)*

Anónimo disse...

o pessoal entra na tua página e fica logo hipnotizado com o teu olho :b
ai é? deve-me ter copiado então? ahah